sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
És mais do que só metade, és um inteiro que me preenche
És a paz que eu não tenho nos momentos de ira
És o que me atormenta nas raras calmas que me surgem
És o que me sacode nos momentos de inércia
És o que me acalma nos momentos de loucura
Metade é tudo aquilo que completa aquilo que falta
E nada disso falta em mim
Nem em você
Vamos de um extremo a outro quando juntos estamos
É mais do que química, é física, matemática ,literatura, história
Ah! A história! A nossa história!
O que de mim foge, você no mesmo instante me apresenta
Não somos metades, somos inteiros se revezando em compor o que insiste em não nos pertencer
É poesia e não dá pra entender
Se matemática fosse todos entenderiam
É assim que somos, muito mais do que fomos, tudo aquilo que um dia foi meu hoje teu também é
E assim não há o que entender, foge a compreensão, talvez por isso seja tão bonito.
sábado, 17 de dezembro de 2011
'Para a Flor mais bela do meu jardim!'
- Débora Paula -
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
As vezes o passado insiste em surgir, ou resurgir, para assombrar aqueles que vivem tranquilamente em seu real mundo de sonhos. Como que a provar e reprovar corações, canções, ações. Assombra, assusta, espanta, balança e renova. Mas afinal, num é passado?! Então passou! Já foi, já era, já não assombra; porque passou; porque o que era já não tem mais espaço pra existir, porque o novo se deu conta do espaço que lhe era devido e se espalhou, por onde lhe foi permitido ficar e ficou. O balanço faz parte, sem ele tudo estagna e perde o gosto, a graça, o sentido. E o novo se renova nesse instante, trazendo mais graça ao espaço, trazendo mais vida ao que foi dilacerado um dia, por um passado que nem se perguntou: “E quando a minha vez chegar?”. E agora só o novo responde: “Daqui farei o meu jardim secreto! O NOSSO jardim secreto!”
Débora Paula!
sábado, 1 de outubro de 2011
Como se fosse a primeira conquista!!!
As vezes tudo o que precisamos é de um abraço. Uma ação feita do nada, sem que a gente menos espere. E não precisa de muito não, a sinceridade conquista mais do que o luxo.
E a regra é simples: o elemento surpresa é essencial.
Aquela ligação no meio da tarde só pra saber como vai.
Aquela visita em pleno meio dia de uma quarta feira chamando pra almoçar no restaurante ali da esquina.
Houve conquista no inicio de tudo, deve haver conquista no meio (e é ai que mais se necessita) e muitas vezes até no final. Não há relacionamento sem conquista! Aquela conquista diária que se renova todas as manhãs; ela é essencial. Um relacionamento sem conquista diária se torna obrigação. E o ser humano é assim, quando algo se torna obrigação perde a graça, perde o interesse e por vezes perde até o respeito.
Por que os relacionamentos não dão certo? Porque depois que se tornam mais sérios e estáveis, perde-se o sentido da conquista.
Flores são importantes, mas aquele bilhete deixado no espelho é mais importante ainda; aquele tênis novo é um ótimo presente, mas ir ao jogo de futebol com ele mesmo não gostando e não sabendo nada de futebol conquistará muito mais a admiração dele.
O encanto e a admiração são instantâneos, mas é a conquista que vai decidir quem fica e quem vai. Porque depois da admiração vem a gratidão, por todas as vezes que você o ajudou naquele trabalho que era preciso entregar no dia seguinte, mas ele passou o dia trabalhando e sozinho ele não terminaria. Ou quando o cachorrinho dela morreu e você passou a tarde ao seu lado só a ouvindo choramingar pelo animalzinho.
É uma ação de ambos os lados, via de mão dupla mesmo. Se não se está disposto a encarar, nem embarque nisso. Se já embarcou, mas não está disposto a vencer o desafio, não adianta perguntar depois porque não deu certo.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Só recordações
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
S.O.L.I.D.Ã.O
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Num certo parque da cidade...
E ficaram o dois ali, naquele parque, naquele dia
quarta-feira, 20 de julho de 2011
SE NÃO FOSSE ASSIM, NÃO SEI COMO SERIA
segunda-feira, 30 de maio de 2011
No cantar daquelas palavras
No calor do teu abraço, teu laço
É que me acho, me perco e me acho de novo
Na limpidez do teu sentimento
Na sinceridade do teu beijo
É que sou eu e ao mesmo tempo não sou
Na tristeza das pedras em nosso caminho
Na alegria das pontes inabaláveis que construimos
É que cultivo o nosso par
Não há tempestade que não passe
Não ha dor que nunca se possa superar
Somos escolha e negação
Existimos sós mas somos melhor juntos
Negamos o coletivo e escolhemos um par
Um caminhar... juntos
Um sonhar... juntos
Um prosperar... juntos
segunda-feira, 16 de maio de 2011
DESAPARECIDO
domingo, 27 de março de 2011
Para Renata!
Vejo o teu sorriso, não te vejo mais.
Tenho tua presença tão viva aqui ao meu lado, mesmo sabendo que é apenas impressão.
Tenho tua presença real, por alguns segundos, só alguns segundos, e então a lembrança vem me falar baixinho ao ouvido que é somente impressão, doce lembrança sempre tão sutil na sua maneira de nos trazer de volta a realidade.
Ah! Ilusão, uma menina travessa que nos faz acreditar naquilo que trazemos no mais íntimo de nossos corações, ela toma nossos desejos, fazendo-os reais em nossas mentes, mesmo não sendo verdade. É a mais cruel de todas.
Mas depois de tudo isso vem a saudade, vem chegando de mansinho, pedindo licença, acanhada, escondida atrás da lembrança e da ilusão, vem chegando e fazendo perceber que tudo não passou de uma brincadeira de mau gosto dessas duas meninas cruéis.
"Não! Ela não está aqui!", me diz a saudade, "... ela está longe, muito longe, mas ao mesmo tempo muito perto, ela agora mora em seu coração."; a saudade vai aos poucos tomando espaço nesse mesmo espaço, se acomodando, fazendo desse o lugar dela também. E você vai dizendo a saudade para me dizer que você ainda está aqui e que sempre estará, mesmo quando eu não mais quiser, você ainda estará.
*TE ANMBO ANMBIGA!*
segunda-feira, 21 de março de 2011
E tudo vale a pena, seja a alma grande ou pequena?
Sonhar, desejar, realizar... Valem?
Querer, planejar, programar
Sonhar com uma viagem
Com um futuro a dois
Querer um vestido
Ou um carro novo
Desejar um lindo final feliz
Ou planejar um curso de férias
Será que vale a pena?
Mergulhar, saltar, se entregar
Quantos obstáculos há em um mergulho?
Por que saltar é tão difícil quando a razão diz que não devemos?
A entrega é a porta aberta, a guarda baixa, a mão desarmada
Esse é o mergulho!
Mas será que vale a pena?
Seja a alma grande ou pequena
O que será que vale a pena?
Inconstantes...
Esse rodopiar tranquilo pela existência,
Porque na vida não somos valsa...
Somos bolero, salsa, forró, samba...
Somos tempestade, confusão...
Somos mudança, eterna mudança...
"INCONSTÂNCIA"
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Devaneios de um certo amor
Entre quatros paredes nada se pode ver.
Trocaram confidências, desejos, figurinhas, cansaram-se e ficaram apenas a observar um ao outro,
Aproximaram as mãos, mas não as tocaram.
Perderam a noção do tempo, nem viram a noite adentrar como um fantasma, escura e silenciosa.
Dali não sairam um minuto sequer, fome não sentiram, o sono a muito havia desistido de puxá-los para a cama.
Verbalizaram juras eternas de amor, imaginaram seus corpos unidos.
Não estavam perdidos, mas queriam se encontrar, estavam separados, colocados cada um em pontos distantes;
Unidos por metros e metros de fios de energia, ligados por um quadro, uma tela.
Jamais estiveram juntos, mas se conheciam o suficiente para saber que amavam um ao outro.
A máquina era o passaporte para a felicidade;
A rede o meio mais fácil de estarem próximos.
Um pertencia ao outro, mas estavam sós;
Amavam-se enquanto cada um estivesse frente a sua própria tela, embalado pelo tic-tic do teclado e clique do ratinho.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
ETERNIZAR
Dar o pause, gritar estátua ou fazer uma pose?
Juntar, misturar, agrupar, reunir, unir
No final só nos resta guardar
Guardar na memória
E-T-E-R-N-I-Z-A-R
Tornar eterno o que já é eterno dentro de nós
Tornar eterno o que nos faz bem
Fazer do hoje muito mais do que só hoje
Fazer ecoar no tempo as gargalhadas de hoje ou de ontem, de amanhã ou depois
Hoje... Nostalgia das besteiras que faremos depois de amanhã
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Presença Real
Momento estranho, tempo, espaço se confundem
O inteiro do inteiro que não somos
Somos pedaços, metade, terços, quartos
De um inteiro, completo, perfeito
Que nos completa
Que nos preenche
Quebra cabeça que se encaixa
Se adequa, se cabe
Encontro a muito tempo esperado
Encontro que ocorre no dia exato
Um encontro silencioso, nem sempre notado
Simplesmente exteriorizado por gotas salgadas
Gotas que rolam pelo rosto e caem
Anunciando que o coração está cheio
Que o encontro trouxe paz, trouxe amor
Um momento que só nós sentimos
Só nós podemos entender
Um momento de amor
Criação se rendendo a beleza do CRIADOR
Partes indo de encontro ao TODO
DEUS se fazendo presença real em nossas vidas