Pensamentos... Nada mais que pensamentos!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Porto, seguro ou te solto?
Se te solto sou saudade, se seguro sou presença.
Se te solto já te cerco, se seguro já me alegro.
Na saúde e na doença. Que doença?
Se a saúde me acompanha.
Se sou perto ou se sou longe, é a presença dela no silencio.
Sou madrugada acesa, sou manhã despedaçada.
Sou minha alma, sou sussurros de saudade.
Sou você, grito no silencio, sou cada dor da despedida.
Sou a alegria da sua chegada.

- Débora Paula -

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Vai buscar...

Voa, voa pensamento, vai buscar quem mora perto
Mas se perde na correria de um dia incerto
Voa longe pensamento, mas volta aqui sempre que der
Volta e me dá noticias, para que meu coração se arrume pro dia em que ele vier
Vai então e leva contigo um pouco da minha saudade
Leva pra ele os meus desejos e a minha felicidade
Felicidade sim, por saber que sua vida se entrelaçou a minha
Felicidade que eu nunca esperei, mas sempre soube que vinha
Anda logo pensamento não me aperte o coração tua ausência me angustia
Tua presença me inebria
Volta logo pensamento e traz contigo o meu amor
Faz de mim uma mulher feliz, uma mulher cheia de amor

Débora Paula

terça-feira, 11 de setembro de 2012


Começo a escrever e um turbilhão de coisas vem a minha mente. E agora o que escrevo? Política, amor, escuro, vaidade, eternidades da semana, saudades...
Me perco e já não sei se estou no presente ou no passado. No futuro talvez?! Quem sabe escrever seja isso: passear na corda bamba do tempo, ir a frente e voltar atrás sem nem mesmo sair da hora em que se escreve.
Quando penso em liberdade me vem logo a falta dela e penso num passado que não vivi, nos tempos em que palavras eram armas, bomba, instrumento que amedrontavam os que liam e matavam os que escreviam. Se penso em luz me remeto ao futuro de uma humanidade que vê na luz o seu maior algoz.
E o presente onde ficou? Sinceramente, nem sei mais se ele existe, a eterna mudança de Heráclito se perpetua em cada segundo que vivemos, não há presente sem festa, balão, bolo e refrigerante.
Que é a vida se não uma festa cheia de convidados, alguns impertinentes e mal educados, outros sem graça e alguns cheios de graça? O que é escrever se não fotografar em palavras cada um desses momentos passados que só veremos no futuro, mas que tememos não receber como presente?


Débora Paula